sábado, 11 de julho de 2009

Pequenos Milagres

A vida é efectivamente o grande milagre do nosso dia-a-dia. Depois temos os pequenos milagres que dela fazem parte e que nos maravilham e preenchem.
Acordar pela manhã no seio da minha família, abrir a janela e ver o sol é, sem dúvida, o milagre diário que mais prezo e aquele que me dá forças para continuar a lutar e a viver. Porém, quando penso um pouco mais nesta questão, não consigo deixar de me admirar perante o milagre da própria natureza que ainda subsiste, apesar dos ataques constantes de que é alvo por parte do ser humano. É realmente espantoso como o homem continua a desrespeitar a natureza e a agredi-la das mais variadas formas, sem se aperceber de que é a si próprio que está a agredir. Todos os seres vivos e todos os elementos da natureza têm uma função específica e quando o ser humano, supostamente civilizado e evoluído, mexe com o seu equilíbrio natural, pode provocar o caos. É sabido que os períodos quer de equilíbrio, quer de caos, não duram eternamente, alternando-se de forma cíclica, tal como os ciclos de morte e renovação da natureza.
No entanto, da acção humana pode depender a maior ou menor duração de cada um destes períodos e suas respectivas consequências. Mas nem tudo o que o homem faz é mau. Quando se descobre um novo medicamento ou uma vacina que podem salvar vidas humanas, opera-se um verdadeiro milagre que traz alegria a muitos corações.
E há ainda pequenos gestos no nosso quotidiano que desencadeiam milagres na nossa auto-estima, o perfume certo, aquela roupa especial, a viagem de sonho, ou simplesmente uma troca de olhares com o ser amado.
Os milagres acontecem se quisermos, mas é dentro de nós que os devemos procurar, perscrutando a nossa alma, dando ouvidos ao coração e apreciando cada momento da nossa vida como se fosse o último.

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