sábado, 11 de julho de 2009

Dança

Não conheço a sua linguagem,
mas entendo os seus gritos.
Torrentes de sentimento
que brotam da alma,
ecos do passado
descem à planície
e voltam à vida.

O seu olhar, cor da terra,
iluminado pela fogueira
rasga-me a pele
e penetra no meu ser.

Sinto a magia
pulsar dentro de mim,
entro na sua dança
e deixo-me ir...

1996

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